A água finalmente voltou ontem, terça-feira, às 10h e 35min. foi bom poder lavar os pratos sem ter que usar um balde e um caneco. Aproveitei a tarde para cortar o cabelo. Desde que raspei a cabeça, ainda em São Paulo, ele estava crescendo de forma desordenada e caótica. Eu estava mais feio que o habitual.
Antes disso, consegui revisar alguns capítulos do livro que havia atrasado nos dias anteriores. Nem sempre é fácil exercer esse tipo de trabalho se você não tem uma mesa e um local adequado.
Passei quase duas horas ao telefone, conversando com um amigo que está na cidade para cuidar dos pais que já são idosos. Depois de uma discussão com a mãe, esse meu amigo estava com um forte sentimento de culpa. Refugiou-se na leitura de gibis para não ter que pensar no assunto.
Reparei que esse meu amigo ainda está evitando vir à minha casa, apesar de eu já ter ido visitá-lo algumas vezes. O velho elitismo regional. Algumas pessoas nunca acordarão para a vida.
Mais uma vez, acordei com o galo cantando. Alguns animais ainda vivem soltos aqui no bairro. Na sequência, o vizinho da frente ligou o aparelho de rádio num programa noticioso. Ele bem que poderia deixar o volume um pouco mais baixo.
Acho que voltarei a publicar por aqui apenas uma ou duas vezes na semana. Isso me dará tempo de elaborar melhor o que escrevo. Só torço para que eu tenha algo para dizer.
José Fagner Alves Santos
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