Michel Laub, um jornalista e autor renomado, conhecido por seus romances “Diário da Queda” (2011) e “Solução de Dois Estados” (2020), oferece uma análise perspicaz e profunda do trabalho de Martin Scorsese em seu artigo recente.
Laub explora a obra de Scorsese, focando especificamente em filmes como “O Irlandês” e “Assassinos da Lua das Flores”. Ele discute a maneira como Scorsese aborda temas como a morte e o extermínio indígena, e como esses temas são apresentados na tela. Laub também destaca a ironia presente na coerência dos filmes de Scorsese e a influência da linguagem na criação dessas obras.
Além disso, Laub examina a influência da história pessoal de Scorsese em seus filmes. Ele sugere que “Assassinos da Lua das Flores” pode conter elementos de melancolia pessoal e autobiográfica, refletindo a tradição ambígua na qual Scorsese foi criado.
Laub argumenta que o filme é mais político do que a descrição de sua sinopse sugere, rejeitando o triunfalismo e as certezas que marcaram o discurso universalista da democracia americana. Ele sugere que a câmera de Scorsese não aponta apenas para conflitos alheios, mas também se volta para o próprio artista.
A análise de Laub é profunda e instigante, proporcionando uma nova perspectiva sobre o trabalho de um dos maiores cineastas de nosso tempo. Recomendo a leitura do artigo completo de Michel Laub para uma compreensão mais aprofundada de suas ideias e percepções. Sua escrita é tão envolvente quanto informativa, proporcionando uma visão valiosa do mundo do cinema através dos olhos de um escritor talentoso. Não perca esta oportunidade de expandir seus horizontes cinematográficos.
José Fagner Alves Santos
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